sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um adeus forçado.

Já estava tarde e não conseguia me levantar da cama. Meu corpo estava exausto e minha mente estava confusa, eu apenas queria ficar em casa e dormir, sem ter que acordar novamente. Queria dormir um sono profundo. Meu coração estava machucado demais para enfrentar tudo aquilo logo pela manhã.
Tomei coragem e me levantei, tomei café e coloquei um sorriso falso no rosto para disfarçar a dor. Eu não queria que as pessoas percebessem o quanto eu ainda estava abatida.
Logo que cheguei na escola me deparei com você, não conseguia nem olhar para os lados, pois, eu sabia que se olhasse eu iria chorar. Preferi deixar como estava, eu sem você e sofrendo e você sem mim e muito feliz.
Na verdade, você correu em minha direção como se nada tivesse acontecido, como se você se importasse em saber como eu estava. Talvez fosse o peso da consciência. Aliás, era o peso da consciência.
Fingir se importar não resolveu muito, pelo contrário, só me fez perceber que esse tempo todo todas aquelas palavras ditas foram uma farsa, um blefe.
Você me forçou a fazer o que eu mais temia que acontecesse, me fez te dar adeus sem nem ao menos poder me despedir.

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